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A aula inaugural do PREVEST ocorrerá no próximo dia 25 de março no Clube de Mães da Japiinlândia. Na ocasião, a coorde-nação do PREVEST e a líder comunitária receberão os partici-pantes inscritos, a fim de apresentar a equipe e a metodologia das atividades de ensino, bem como o regulamento a ser segui-do. As atividades de ensino do projeto serão iniciadas em 28 de março de 2011. Contamos com a presença de todos aqueles que já estudaram no PREVEST e que desejem contribuir com os novos participantes, motivando-os a seguirem o curso com responsabilidade e persistência.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Presidente ou presidenta?

Recebi o texto por e-mail e acho interessante compartilhá-lo com os estudantes do PREVEST, conforme segue: Presidente ou Presidenta ?


SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA


Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos e despachos iniciais de Dilma Rousseff. As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras (maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão.


* * * Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada de Presidenta. E ponto final. Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina, intitulado Olha a “Vernácula” !


No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante…


Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não “adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.


Um bom exemplo seria: “A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.”

Um comentário:

  1. Se todos aqueles que se queixam da forma "presidenta" tivessem ao menos aberto o Aurélio ou o Houaiss, descobririam que esse vocábulo é palavra dicionarizada; além disso, é TAMBÉM normatizada por todos os principais gramáticos brasileiros, como Evanildo Bechara, Celso Luft, Cegalla, Rocha Lima, Sacconi e inclusive o professor Pasquale Cipro Neto, pra citar alguém que os leigos apreciam muito. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa também oficializa o vocábulo "presidentA". Duvidam? Abram os livros e DESCUBRAM. Vão confirmar tudo isso.

    Sejam humildes e procurem se informar em vez de emitirem juízos de valor que não encontram amparo na gramática contemporânea. Sempre há tempo, nunca é tarde.

    Se ainda assim continuarem teimando, vale a pena citar aqui as palavras de Britto (1997):

    "É muito interessante perceber [...] como funciona o raciocínio normativo: enquanto elemento de legitimação de sua visão estreita de língua, as fontes gramaticais podem servir de argumento e autoridade; mas, no momento em que contestam este princípio, elas se tornam ilegítimas."

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