NOTA PÚBLICA
    
O Comando Local de Greve dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas, em conformidade com a decisão soberana da categoria, que deflagrou greve no dia 17 de maio de 2012, ratifica que toda e qualquer atividade referente a ensino, pesquisa e extensão, notadamente as desenvolvidas no âmbito da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP); Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG), Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização (PROEXTI), a exemplo de programas como PIBIC, PIBIT, PARFOR, EAD, etc., estão suspensas. Ao mesmo tempo, reiteramos que as atividades que têm seu funcionamento garantido são apenas aquelas determinadas pela Comissão da Ética e Essencialidade do CLG/ADUA.

A força do nosso movimento fez com que a reunião do Conselho Universitário (Consuni), no dia 29 de maio de 2012, deliberasse apoio à greve e suspendesse todas as atividades acadêmicas a partir do dia 17 de maio de 2012. Conclamamos que todos os docentes reafirmem o compromisso de manter a decisão democrática da categoria, na luta pela conquista de valorização da carreira docente e de condições de trabalhos dignas. Sendo assim, todas as atividades acadêmicas, assim como em outros momentos serão reprogramadas ao término do movimento paredista. 

Por fim, o COMANDO LOCAL DE GREVE DA UFAM, ressalta que a moção de apoio aprovada pelo Consuni “repudia qualquer forma de retaliação contra discentes, técnicos administrativos em educação e docentes em greve, no pleno exercício de seus direitos democráticos”.  

A GREVE É FORTE! A LUTA É AGORA!

http://www.adua.org.br/noticias.php?cod=665

Suspensão das atividades do PREVEST

Queridos alunos do projeto de extensão universitária PREVEST, boa tarde!

Informo que as atividades de extensão deste projeto estão suspensas até o fim da greve de docentes, funcionários técnico-administrativos e estudantes das universidades federais brasileiras.

Como é do conhecimento de toda a sociedade amazonense, os professores da UFAM deflagraram greve desde o dia 17 de maio do corrente ano, após os representantes do governo federal terem interrompido negociações de interesse geral e náo apenas da categoria de professores.

Desde 2010, nosso sindicato vinha negociando com o governo federal um plano de carreira e salários, uma vez que os sucessivos governos nos têm prejudicado, passando por cima do direito a aumentos salariais em data-base, como qualquer categoria de trabalhadores.

Os dois últimos governos, principalmente, nos impuseram uma ampliação de vagas, com criação de cursos novos e polos no interior, sem prover das necessárias condições físicas, materiais e humanas, de tal modo que muitos cursos funcionam em condições precárias, com ameaças frequentes de descredenciamento, em face da falta de condições para formar de modo adequado e coerente o cidadão, futuro profissional especializado.

Uma política enganadora tem liberado recusos apenas para construção de prédios. Náo há contudo liberação de recursos para manutenção dos prédios e equipamentos mais antigos.

Os negociadores do governo não têm respeitado os compromissos assumidos com nosso sindicato, o que nos leva a um posicionamento de radicalização neste momento, destacando que náo fazemos greve por gostar, mas por não mais suportar o fato de nossos direitos constitucionais serem desrespeitados, uma vez que nossos salários não nos permitem fazer face a despesas básicas de nossa existência.

Solicito, portanto, que acompanhem por este blog e pela página da UFAM (www.ufam.edu.br) o andamento do movimento de greve, aproveitando para convidar todos os estudantes deste projeto a participar de nossas manifestações, conforme agenda publicada na página da ADUA (www.adua.org.br), nossa associação sindical local.

Atenciosamente,

Márcia Josanne de Oliveira Lira
Coordenadora do PREVEST